segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

PELE FOTOENVELHECIDA










Com o decorrer do tempo, a pele sofre alterações devido aos fatores intrínsecos e extrínsecos. Estas alterações foram classificadas, segundo Goglau, em quatro tipos de lesão discreta a grave, passando por moderada e avançada. Ela pode ser parcialmente reversível com tratamentos estéticos tópicos.

Vários são os tratamentos encontrados atualmente para reverter este processo e, dentre eles, foi desenvolvido um protocolo simples, de fácil aplicação e excelentes resultados. No caso estudado, em pouco tempo de uso, obteve-se uma melhora visível em tonicidade, suavização de linhas e sulcos e textura da pele. A combinação de ativos de ultima geração, como o Densiskin®, GPS Trealose ®, Lipossomos de Gingko Biloba e Óleo de Rosa Mosqueta, aliados a técnicas de massagem para aumentar a nutrição celular e a disciplina na manutenção domiciliar, foram fundamentais para o resultado final. O uso de fotoprotetor é importante na prevenção de fotoenvelhecimento e cânceres de pele e deve ser aplicado pelo menos três vezes ao dia durante o ano todo. Os cuidados básicos cosméticos com a pele, o sol, a alimentação equilibrada e a ingestão de água diariamente são os primeiros passos para se ter uma pele saudável por muito mais tempo, proporcionando o bem estar.

Envelhecimento
A maioria das alterações que ocorrem durante o processo normal do envelhecimento cutâneo é de fácil percepção. A epiderme e a derme adelgaçam-se, existindo menos fibras elásticas que se alteram, ficando a elastina porosa e menos flexível se exposta à luz, aliada à diminuição da espessura da epiderme e subcutâneo, alterações essas que dão base aos sulcos e rugas na pele.
A pele desempenha importante papel na manutenção da homeostase do corpo, assegurando, assim, a continuação da atividade normal das próprias células. Dentre as suas funções, estão a barreira física que protege o corpo contra os microorganismos devido à presença de uma película de pH ácido, que atua naturalmente como anti-séptico, além de retardar o crescimento de microorganismos em sua superfície, impedindo a entrada de substâncias estranhas do meio externo, inclusive água; proteger contra o excesso de radiação solar e ainda reduzir a perda de água do corpo para o meio.
Com o passar dos anos, as funções da pele decaem, tornando-a mais susceptível a agressões do meio ambiente. A exposição continuada e intensa ao sol acelera o processo de envelhecimento da pele, podendo produzir queimaduras e desenvolver certos tipos de câncer. A perda de água da pele inicia-se por volta dos 25 anos de idade e está acompanhada da diminuição de fibras de colágeno e elastina (menor atividade dos fibroblastos). Também ocorre a diminuição das glândulas sebáceas e sudoríparas, deixando a pele mais seca e com menor capacidade de adaptação às variações de temperatura do meio.
A integridade da pele é essencial para preservar as eficientes funções orgânicas, como as mudanças que nela ocorrem: alterações na permeabilidade, resposta imunológica diminuída, menor elasticidade, redução na produção de vitamina D e percepção sensorial deficiente.
O tegumento humano é formado por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si: a epiderme e a derme.
A epiderme é um epitélio multiestratificado, formado por várias camadas (estratos) de células achatadas (epitélio pavimentoso) justapostas. A camada de células mais interna, denominada epitélio germinativo ou basal, é constituída por células que se multiplicam continuamente. Dessa maneira, as novas células geradas empurram as mais velhas para cima, em direção à superfície do corpo. É nela que estão abrigadas os melanócitos, responsáveis por sintetizar a melanina, o qual determina a cor da pele e tem como função a proteção contra raios ultra-violetas. À medida que envelhecem, as células epidérmicas tornam-se achatadas e passam a fabricar e acumular dentro de si uma proteína resistente e impermeável, a queratina. As células mais superficiais, ao se tornarem repletas de queratina, morrem e passam a constituir um revestimento resistente ao atrito e altamente impermeável à água, denominado camada queratinizada ou córnea.
A derme, localizada imediatamente sob a epiderme, é um tecido conjuntivo que contém fibras protéicas, vasos sangüíneos, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas. As principais células da derme são os fibroblastos, responsáveis pela produção de fibras e de uma substância gelatinosa, a substância amorfa, na qual os elementos dérmicos estão mergulhados.
A epiderme penetra na derme e origina os folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. Na derme, encontramos ainda: músculo eretor do pêlo, fibras elásticas (elasticidade), fibras colágenas (resistência), vasos sangüíneos e nervos.
Sob a pele, há uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o tecido subcutâneo, que é rico em fibras e células que armazenam gordura (células adiposas ou adipócitos). A camada subcutânea, denominada hipoderme, atua como reserva energética, proteção contra choques mecânicos e isolante térmico.
As modificações morfológicas e funcionais dos órgãos e tecidos, com o envelhecimento, são caracterizadas pela tendência geral à atrofia e diminuição da eficácia funcional. Há uma redução na vascularização capilar; aumento do tecido conjuntivo; redução do conteúdo hídrico, com perda do turgor dos tecidos e tendências à secura, característica esta evidente na pele, tipicamente seca e inelástica. Representa também grandes variações ao longo de sua extensão. Alguns lugares são mais flexíveis e elásticas e, em outros, mais rígidas.
Alterações no processo de envelhecimento trazem mudanças que provocam o achatamento das articulações dermo-epidérmicas (que causa perda do padrão da rede, alteração esta que leva a perda da coesão da interface dermo-epidérmica), variação no tamanho das células epiteliais, forma e propriedade corante das células basais e menor número de células da vascularização e degeneração das fibras de elastina. Os anexos apresentam-se em menor número e a estrutura das glândulas sudoríparas é alterada com a perda dos melanócitos.
O envelhecimento se dá por fatores intrínsecos e extrínsecos. A pele intrinsecamente envelhecida é pálida e flácida, sua função máxima e a capacidade de reservas são diminuídas, aumentando sua fragilidade, responsividade imunológica diminuída, termorregulação, sudorese, cicatrização de feridas e renovação epitelial diminuída.
A exposição excessiva, sem os devidos cuidados aos raios ultra-violetas (seu efeito é acumulativo), é responsável pela maioria das alterações clínicas vistas na pele: pele áspera, alteração de pigmentação e enrugamento profundo.

A queratinização
Sugestão de tratamento
Com base nas alterações que ocorrem na pele devido ao envelhecimento, foi desenvolvido um protocolo de tratamento estético em cabine e em domicilio, que visa amenizar este processo.
O procedimento descrito abaixo foi realizado durante 10 semanas:
- Higienização da pele com sabonete neutro;
- Retirada das células mortas com esfoliante com grânulos de semente se apricot;
- Aplicação de eletrolifting (microgalvanopuntura);
- Massagem facial com um produto à base de Desiskin®, Lipossomas de Gingko Biloba e GPS Threalose e 4 gotas de óleo de Rosa Mosqueta puro, durante 15 minutos;
- Aplicação da máscara oclusiva por 20 minutos;
- Hidratação com Sérum à base de Algisium e Alistin;
- Finalização com fotoprotetor.

Em domicilio, 2 vezes ao dia, foi seguido o seguinte protocolo :
- Lavar o rosto com sabonete neutro;
- Tonificar;
- Creme hidratante de tratamento à base de Desiskin®, Lipossomas de Gingko Biloba e Threalose;
- Fotoprotetor.
Fonte: http://belezain.com.br
Artigo:Letícia Valim
 
TEXTO TIRADO DO PORTAL DA ESTETICISTA

REFLEXOLOGIA PODAL

Quem não guarda em sua memória a imagem da mãe ou avó fazendo um escalda pés para aliviar o cansaço? Longe de ser uma crendice popular, a rec...eita caseira funciona mesmo. Já é possível encontrar em clínicas de estéticas e relaxamento a técnica, que hoje aliada a Reflexologia Podal ou Massagem Oriental dos Pés alivia o estresse e traz inúmeros benefícios ao equilíbrio do organismo.

Segundo a terapeuta Ana Rosa Freneda, a reflexologia trata-se da arte de curar através do toque nos pés, seguindo o princípio de que todos os órgãos do corpo, inclusive o cérebro, estão conectados através de canais de energia ativadas em pontos em nossos pés. Portanto, quando nossos pés estão cansados, assim está nossa mente e corpo.

Ana explica que são supostamente 70 mil terminações nervosas e meridianos em nossos pés. Aplicando pressão ou calor nestes terminais nervosos ocorre um estímulo reflexo de um órgão do corpo no Sistema Nervoso Central (SNC), que imediatamente inicia uma gama de atividades internas verificando o estado e o funcionamento do órgão que está sendo estimulado.

O SNC passa a dar uma atenção extra a este órgão ou sistema, ativando ou diminuindo a atividade atual do mesmo. No sistema digestivo, por exemplo, a Reflexologia é eficaz no combate a várias doenças, como úlcera, gastrite, azia, prisão de ventre, má digestão, hepatite, icterícia, gordura no fígado, pedra na vesícula, enxaqueca, tontura, insônia, sinusite, artrite, gota, hérnia-de-hiato, doença de Crohn, diarréias e hemorróidas.

Também é eficaz para o tratamento de infecções, como asma brôquica, bronquite, enfisema, rinite alérgica, sinusite, faringite, rouquidão, resfriados, tosse e pneumonia. Além disso, ainda apresenta excelentes resultados nos tratamentos da dor ciática, dores lombares, hérnia de disco, dor de cabeça, torcicolo, dores nas costas, LER - Lesão por Esforço Repetitivo ou DORT - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, artrite, artrose, osteoporose, espasmo muscular, bursite, tendinite, fibromialgia, inflamação no tecido fibroso, câimbras e reumatismo.

O intervalo entre cada sessão de tratamento deve ser de sete dias. São recomendadas pelo menos dez sessões. “É muito importante o contato do terapeuta com o paciente. É nessa conversa inicial que serão detectados os problemas e definidos os pontos de aplicação”, completa.

Fonte - MBPress
http://vilamulher.terra.com.br/reflexologia-podal-11-1-69-27.html
Foto extraída do Google

As gestantes e os cosméticos


Todos necessitamos de cuidados com o corpo e com a aparência. É uma necessidade pessoal e do ambiente em que vivemos. As gestantes não fogem dessa regra, necessitando de cuidados especiais para evitar ou amenizar distúrbios cutâneos relacionados às mudanças hormonais comuns na gravidez.
Atualmente muitos cosméticos deixaram de ter ação meramente superficial, na camada córnea, e passaram a agir mais profundamente, na derme, apresentando em alguns casos absorção sistêmica.

Essa penetração e posterior absorção podem induzir atividades fisiológicas. No caso de gestantes deve-se pensar nas possíveis manifestações que podem afetar, de alguma forma, o feto e o período gestacional.
Ingredientes Cosméticos para Gestantes
Para os cuidados da pele da gestante existem situações que merecem atenção especial como os distúrbios de pigmentação (cloasma), do tecido conectivo (estrias), dos pêlos e unhas, bem como a acne na gravidez, problemas que exigem produtos bem formulados e com eficácia assegurada.
A escolha dos melhores ingredientes para a composição de formulações cosméticas deve levar em conta também o aumento do fluxo sanguíneo em diferentes regiões do corpo da gestante, que pode ocasionar o aumento da absorção sistêmica destes ingredientes.
Quando se fala em segurança o importante é sempre levar em conta a relação risco-benefício. Existe uma dificuldade em se afirmar o que é totalmente seguro e o que pode causar algum prejuízo para a mulher ou para o feto, já que a quase totalidade dos ativos cosméticos e demais ingredientes não apresenta segurança definida para uso em gestantes – até pela dificuldade em se produzir este tipo de teste ou muitas vezes pela legislação de cada país.
Através de evidências científicas sabemos que alguns componentes realmente podem causar danos à saúde da mulher e do feto, como é o caso de alguns filtros solares, tinturas capilares e derivados minerais, dentre outros.
Evidências
O que é Comprovadamente Contra-Indicado na Gestação

Uso de Despigmentantes com Corticóides
Estudo publicado no Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene avaliou gestantes que utilizavam hidroquinona associada à corticóides de alta potência, uma prática comum no país onde essas mulheres foram analisadas (Senegal), constatando que o uso de esteróides resulta em conseqüências para a mãe e para a criança. Os achados evidenciaram estatisticamente significativa diminuição plasmática do nível de cortisol, uma placenta menor e alta taxa de baixo peso ao nascimento.
Uso da Hidroquinona
Desde 1996, tem sido publicada uma enorme quantidade de artigos a respeito da carcinogenicidade da hidroquinona. Em agosto de 2006, foi publicado no Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology um estudo de pesquisadores do Instituto Holandês para Desordens Pigmentares que relata todos os aspectos toxicológicos desse agente.
Já é muito conhecida a ocorrência de leucomelanodermias em confete, um transtorno da pigmentação caracterizado por pontos com ausência total de melanina, e da ocronose exógena, um escurecimento negro-azulado da pele após a aplicação tópica de hidroquinona.
Além dessas anormalidades e da ocorrência de diversos tipos de câncer os estudos mostram a ocorrência de adenoma renal e leucemia em experimentos animais, indicando sua nefrotoxicidade. O uso diário de hidroquinona também pode provocar acúmulo do agente no corpo através da absorção sistêmica.
Por isso, com base em recentes evidências dos riscos potenciais, que são mais altos que os presumidos até agora, os pesquisadores declararam que o uso da hidroquinona como agente despigmentante deve ser interrompido completamente.
Uso de Parabenos
Um estudo da Universidade de Brunel, Reino Unido, reportou a leve ação estrogênica dos parabenos. O butilparabeno, por exemplo, mostrou-se capaz de competir com o 3H-estradiol pela ligação com receptor estrogênico em ratos. Os pesquisadores relatam que esse é o parabeno com ação estrogênica mais potente, porém, os outros (metil-, etil- e propil-) parabenos também apresentam leve ação estrogênica.
São relatados também o aumento do peso uterino, a regulação da expressão do gene CAT, a proliferação de células MCF-7 (causados pelos butil-, isobutil- e benzilparabeno) e os efeitos no trato reprodutivo masculino (causados pelos butil- e propilparabeno).

Estudo do Center for Health and the Environment, Universidade da Califórnia, EUA, demonstrou que os parabenos metil-, propil- e butil- inibem a testosterona. O triclosan mostrou a mesma atividade, também constatada in vitro. Esses achados reportam a necessidade de mais investigações para entender de forma mais ampla o impacto potencial desses preservantes na saúde reprodutiva humana.
Uso de Filtros Solares Orgânicos
Filtros solares são uma nova classe dos compostos químicos com atividade endócrina. Em estudos em ratos e em cães foi demonstrado que a administração oral de alguns filtros solares orgânicos apresentou toxicidade no desenvolvimento dos fetos, aumento do peso das ratas e redução da taxa de sobrevivência pós-parto e do peso do timo. Houve retardo do início da puberdade em machos e os pesos dos órgãos reprodutivos foram afetados de maneira dose-dependente. Foram observadas alterações no RNA mensageiro dos genes estrógeno-regulados na próstata, no útero e nas regiões cerebrais.
Filtros solares químicos também apresentam absorção sistêmica em humanos. Estudo comprovou que após a aplicação tópica, MBC (4-metilbenzilideno cânfora), BP-3 (benzofenona-3) e OMC (metoxicinamato de octila) foram absorvidos pela pele. Além da presença no plasma, os três fotoprotetores também foi detectada na urina.
O uso de Tinturas Capilares
Tinturas permanentes para cabelos são utilizadas por um terço das mulheres adultas dos Estados Unidos. Diversos estudos epidemiológicos associam o uso de tinturas para cabelo ao aumento do risco de câncer.
Mulheres que fazem uso de tintura, particularmente de coloração preta, podem ter maior risco de desenvover linfoma fatal não-Hodgkin e de mieloma múltiplo.


A exposição às aminas aromáticas presentes nas tinturas de cabelos é associada ao aumento do risco do desenvolvimento de câncer de bexiga e de outros tipos de câncer.

Os estudos epidemiológicos atuais sugerem a associação do uso de tinturas de cabelo com o aumento do risco de câncer de bexiga.
Cânceres hematopoéticos são associados à exposição ocupacional a produtos para tingir os cabelos. O uso de tinturas para cabelo parece aumentar o risco de linfoma não-Hodgkin. Foi reportada também a associação com mieloma múltiplo e doença de Hodgkin.


Conclusões

Com base nesses achados científicos notamos que a maioria dos cosméticos normalmente utilizados por gestantes é claramente inadequada. Isso é alarmante ao analisarmos a utilização de parabenos e de filtros solares orgânicos tradicionais.
Hoje o mercado dispõe de preservantes mais modernos que até o momento demonstram maior segurança, bem como de filtros solares inorgânicos com excelente perfil cosmético sem contar os novos filtros solares orgânicos com tecnologia mais avançada e que apresentam excelente performance e segurança em relação à penetração cutânea.
No caso de agentes clareadores, hidratantes e antienvelhecimento existe uma gama de opções de extratos concentrados de alta tecnologia e moléculas inovadoras que apresentam ótimos perfis de segurança avaliados por testes de citotoxicidade e fototoxicidade.
Portanto, é plenamente possível o desenvolvimento de produtos cosméticos mais seguros para gestantes, levando em consideração o conhecimento atual do que comprovadamente pode causar malefícios á mulher e ao feto. Ao adotarmos uma consciência de “cosméticos mais seguros” para todos os tipos de públicos, talvez um dia não exista mais a preocupação em se avaliar qual cosmético é ou não adequado para o uso na gestação. Talvez os novíssimos orgânicos encontrem também aí um lugar assegurado.

Fonte:http://www.mauriciopupo.com

TEXTO TIRADO DO PORTASL DA ESTETICISTA